sexta-feira, fevereiro 16, 2007

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"Exmo. Sr. Ministro da Defesa,

Venho deste modo explicar-lhe uma situação delicada que tem vindo a ocorrer, de maneira a poder obter um eventual apoio vindo de Vossa Exa.

Tenho 24 anos, e fui esta semana chamado para ir à tropa.
Sou casado com uma viúva de 44 anos, mãe de uma jovem de 25 anos, da qual sou padrasto. O meu pai, por seu lado, casou-se com essa jovem em questão. Neste momento, o meu pai passou a ser o meu genro, uma vez que se casou com a minha filha. Deste modo, a minha filha, ou chamemos-lhe, enteada, passou a ser a minha madrasta, uma vez que é casada com o meu pai.

A minha esposa e eu tivemos, no mês passado, um filho.
Esse filho tomou-se o irmão da mulher do meu pai, portanto o cunhado do meu pai. O que faz com que seja o meu tio, uma vez que é o irmão da minha madrasta. O meu filho é, portanto, o meu tio.

A mulher do meu pai teve no Natal um rapaz, que é ao mesmo tempo o meu irmão, uma vez que ele é filho do meu pai, mas o meu neto por ser o filho da minha enteada, filha da minha esposa. Desta maneira sou o irmão do meu neto.

E como o marido da mãe de uma pessoa é o pai da mesma, verifiquei que sou o pai da minha esposa e o irmão do meu filho. Resumindo, sou o meu avô.

Deste modo, Sr. Ministro, peço-lhe que estude pacientemente o meu caso, porque a lei não permite que o pai, o filho, e o neto sejam chamados à tropa na mesma altura.

Agradecendo antecipadamente a sua atenção, envio-lhe os meus mais sinceros cumprimentos."

2 Comments:

At sexta fev. 16, 10:20:00 da tarde 2007, Anonymous Anónimo said...

grande confusao!depois de ler 235 vezes acho que ja consegui entender! bem esgalhado, bom post!!

 
At sábado fev. 17, 03:20:00 da tarde 2007, Blogger Bastos said...

q familia marada... dasssss
:|

 

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